Fomos cair à Casa da Música sem nos lembrarmos que era o concerto do quarto aniversário da Casa. Portanto tudo o que é gente fina, capa de revista ou político em ascensão ou em retenção, lá estava... se era para ouvir o requiem ou se era para (----) não sabemos. Certo é que as tosses, os telemóveis, os tacões, ontem se fizeram ouvir como nunca anteriormente!
O Requiem de Guerra - ícone da minha meninice - recordo-o vinil, nos anos sessenta na casa dos meus pais - era do meu pai! Recordo a capa, julgo que era vermelha, cor de laranja, castanha? logo a procurarei. Beijamin Britten, nome familiar, aliado a este requiem, a Peter Grimes, a ópera ensaida por métodos inovadores junto de comunidades educativas, ou a Peter Pears, o tenor e o amante (não com sentido deperciativo, mas como amador - aquele que ama).
Ontem o Requiem voltou à minha convivência, depois de tantos anos. E voltou em pleno. Gostei especialmente dos coros - Huddersfield Choral Society e Coro infantil do Círculo Portuense de Ópera. Sublimes no uníssono e na atmosfera... e depois é muito bom o Porto ter uma orquestra que se dispõe a produzir este Requiem.
É muito bom ter uma boa orquestra.