Wednesday, February 24, 2010

Sobre o derreter do gelo

Is it premature to rejoice at the end of Winter? Probably. But today the melting continued on the streets, revealing, in archaeological detail, layers of fag butts, dog’s poo and general grime. The bottom layer is comprised almost entirely of spent fireworks from New Year’s worryingly Health-and-Safety-free celebrations.

lido aqui. A última camada é do ano passado, vejam lá.

Monday, February 08, 2010

A sala de vidro - Simon Mawer (II)

Onde nos leva um livro?
Pelos menos óbvios caminhos este livro chegou às minhas mãos. Prenda de anos de um não arquitecto. Também não foi pelo autor! Talvez pela fotografia da capa da edição portuguesa. Também a fotografia nada tem em comum com o conteúdo. Porque a fotografia da capa é das casas desenhadas por Le Corbusier em Weisendorf e a casa descrita no livro a Casa Tughentad de Mies Van der Rohe em Brno, actualmente República Checa. (Re)Descobri a Casa. Comparei a sua história real com a história ficcionada por Simon Mawer. À parte alguma superficialidade em relação ao trabalho do arquitecto, lida como profundeza se pensarmos que escrita por um biólogo ( ao que julgo saber é essa a profissão de base do escritor) comoveu-me a narrativa que prepassa os tumultos da história da europa central entre 1930 e 1960. Configurações políticas e administrativas diversas mas, também, uma invejável vontade de modernidade: na cultura e nos costumes - transfiguradas em forma na casa Tughentad.
Resta-me agora uma viagem a Brno para a sentir de perto: perfeita, essencial, tão boa para viver quanto mais formos capazes de acolher o conforto do mínimo.

Wednesday, February 03, 2010

A sala de vidro - Simon Mawer


Algumas coisas boas chegam-nos assim às mãos!

Corpo inteiro

Não se queixem! Às vezes desconfio, as mais das vezes desconfio que este lugar (sítio) é pouco visto, visitado e gostado.
Bem.
Muitas vezes pequenas reflexões diárias poderiam vir para aqui - vão para outros espaços. Quase sempre para o limbo. Não saem deste espaço estrelar, constelativo, que é o conjunto dos meus pensamentos.
UM: o corpo não é uma arma de arremesso ou um objecto para a sedução - no meu entendimento. Quanto mais consciente estiver, enquanto todo e não uma parte do todo, enquanto resultado e não somatório de parcelas, mais sentido faz. O Yoga tem-me feito sentir assim ainda que, muitas vezes, o atraiçoe e violente. Não sou perfeita.