Wednesday, January 31, 2007

Cinema


Esqueci-me de vos dizer que o Pandora’s Box é genial. Esqueci-me de dizer que é muito bem filmado, que tem imagens muito bonitas. Esqueci-me de vos dizer que a exibição era com acompanhamento ao vivo, piano. Esqueci-me de dizer que ontem foi dia de Catherine Deneuve e Truffaut, em Le Dernier Métro e que, agora, tenho ali na mochila o La Strada e o Delicatessen. Ai cinema cinema!

Tuesday, January 30, 2007

comunicar

Agora é assim. Iniciei uma nova era com a minha nova máquina fotográfica. Ainda não sei utilizá-la bem, mas pelo menos, já sei reduzir o tamanho das imagens para publicar.
O novo ano dá frutos de muitos modos. As duas promotoras do blog continuam em alta e cheias de novidades e de esperanças.
Gosto muito de falar com a Joana e vê-la com os movimentos lentos e doces diferidos no tempo através da web câmara. Perdemo-nos e, num instante, se passam horas. Na realidade as novas tecnologias são qualquer coisa de inimaginável. Aos poucos os de minha geração são conquistados por elas e rendêm-se às novas formas de comunicação. Mas não pus de lado a forma epistolar e ainda esta semana lhe escreverei uma carta em papel que começará com " Minha querida filha" e terminará " A tua mãe que te adora, Maria". O papel, a caneta, o envelope, o selo, o carimbo, a viagem ... e a recepção são um percurso inestimável e insubstituível - uma outra emoção.

Mais duas imagens


Monday, January 29, 2007

Lençol

Aqui está a fotografia que faltava. O bordado é meu, a renda da minha Avó. O lençol anda em serviço na casa.

Guiding Architects

Estava um dia azul. Aprenderei a reduzir o tamanho das fotografias para melhor as colocar aqui.
Terminou o 7º Meeting dos Guidings Architects. Deixo o link http://www.guiding-architects.net
.

Sunday, January 28, 2007

Duas exposições



Hoje foi dia de procura, aqui nas Inglaterras. Além de me perder de propósito nas ruas e de me encontrar, de procurar uma determinada loja de cds que queria encontrar, andei no rasto das galerias de arte. Uma encontrei por mero acaso. Outra fui lá dar guiada por mapas e guias. E vi, então, duas expoisções. Nenhuma extraordinária. Medianas, mas com um ou dois detalhes lindíssimos. Na Urbis, uma esposição sobre Hong Kong, com um filme de animação lindo (tenho de lá voltar), na Cornerhouse a instalação com o meninos sem cabeça, mas com muitas cores e muitas sombras. E, amanhã, é dia de Pandora's Box no Cornerhouse. Ai vida boa...

Saturday, January 27, 2007

Uma fotografia...


...das terras por onde ando.

Thursday, January 25, 2007

meia semana

Já contava que assim fosse. A promessa de uma semana contra o tempo material estava expressa.
Para quem gosta de fazer a compensação é suprema. Para quem gosta de parar, de pensar, as dúvidas são muitas. Fica o dilema, mas o pensamento não para e encontra sempre um nicho onde alojar-se: uma viagem até casa, uma ida ao quarto de banho, um a sessão de ginásio ou de piscina, um intervalo para fazer o jantar, o ritual do pré-dormir... os papéis com recados acumulam-se em montes metodicamente sobrepostos no meio da aparente desarrumação. Os papéis que funcionam no momento da escrita como forma de memorização, apenas. Quando a eles regresso descubro com satisfação que as tarefas estão escrupolosamente executadas.
Sobrevivi à partida e quem quiser saber da outra metade pode procurar o senhorerasmus ou simplesmente sobre o nome Joana deste blog fazer um clic.

Sunday, January 21, 2007

esta semana

Semana em alta a que se inicia.
A mais nova, quando acordar, estará na "ilha".
A mais velha, para além de sobreviver à partida, terá que preparar-se para um fim de semana empresarial e cosmopolita.

"Nos próximos dias 27 e 28 de Janeiro vai realizar-se no Porto o 7º Meeting da rede de Guidings-Architects. Esta organização reúne as empresas europeias que trabalham na organização e acompanhamento de viagens turísticas orientadas para tema da arquitectura contemporânea, sendo sua característica a integração de arquitectos na sua direcção.
O Porto foi escolhido como local de reunião porque a Cultour foi recentemente aceite como representante portuguesa nesta rede internacional, fazendo actualmente parte dela como membro efectivo. A Cultour, que iniciou a sua actividade em 2005, será a anfitriã do encontro, que no seu programa inclui, para além da reunião de trabalho a realizar nas instalações da FAUP, no dia 27, uma visita guiada às obras de arquitectura contemporânea mais emblemáticas da cidade a realizar no dia 28 de Janeiro. A arquitectura contemporânea constitui um dos nichos de mercado mais promissores para o desenvolvimento do turismo cultural em Portugal e a cidade do Porto, enquanto berço da Escola do Porto, um dos destinos mais visitados por turistas estrangeiros.
Este encontro contará com a presença de catorze empresas para além da Cultour que representam onze países, originários de toda a Europa desde o leste, donde se destaca a sua congénere de Moscovo, passando pelo norte, com Oslo, pelo centro com a Alemanha e Aústria, até ao mediterrâneo representado pela Itália, pela Grécia e pela Espanha (Barcelona). Serão cerca de trinta os participantes que durante dois dias irão debater os problemas e as oportunidades com que se debate esta actividade, tentando encontrar soluções conjuntas para ultrapassar as actuais debilidades e projectar a sua actividade no mundo.
Num contexto em que Portugal se pretende afirmar como destino turístico é particularmente relevante que a cidade do Porto tenha sido escolhida para este encontro de elevado nível profissional." Nota de imprensa

Saturday, January 20, 2007

Fiama

Morrem os nossos poetas queridos.
Os nossos poetas queridos nunca morrem.
Morrem para nós quando nós morremos.

Das Lágrimas

A pequeníssima aranha assusta

a criança que eu estava a olhar,

e chora. “ Meu duplo filho,

não temas a imensa labuta

da caçadora de insectos.

Ela estende uma rede, tão frágil

que a podes romper com o menor dedo.

A menos que, antes do gesto, encontres

a beleza do tecido luminoso,

quando a aranha ofende o Sol

roubando-lhe alguns raios,

ou a beleza da água que ela retém,

como diamantes sem preço,

rosácea de lágrimas.” Fiama Hasse Pais Brandão


"Sobre a sua obra poética escreveu o também poeta António Ramos Rosa: "Fiama sente a inextricável complexidade do mundo e a sua perplexidade perante ela é permanente, embora não passiva. Essa perplexidade não paralisa a investigação activa do real, antes parece estimulá-la e desenvolvê-la"."

retirado de www.rtp.pt


Galeria de cheiros

Os nossos cheiros, a memória dos cheiros: Cheiro a café, cheiro a torradas, cheiro a tília, cheiro a terra molhada, cheiro a mosto, cheiro a...
(para completar)

Friday, January 19, 2007

Para a cp...


o último projecto antes de Inglaterra.

Thursday, January 18, 2007

lençóis

Na casa dos meus pais havia um hábito que ficou submerso e do qual me recordei ao pensar nas malas da Joana. Todas as semanas à sexta-feira mudavam-se os lençóis da cama, mas só se mudava um: o de cima passava para baixo e punha-se um lavado em cima. Mudava-se também a travesseira. Combinavam sempre, porque os lençóis eram brancos, sempre brancos. Bordados por nós, eu já entrava na linha de montagem que era liderada pela minha avó e pela minha mãe, ou com um entremeio em renda. Alguns estão agora em minha casa e usam-se. Porque eu não gosto de guardar, gosto de usar.

A Joana tem que levar lençóis para Inglaterra. Por isso me lembrei que pode levar só três e usar o método que usávamos em casa dos pais.

( não consigo pôr a imagem porque é muito pesada)

Tuesday, January 16, 2007

desculpas

Tenho um post escrito e uma fotografia tirada.
Ontem tive problemas de acesso à net e hoje estarei muito ocupada à noite ... alguns sabem porquê e desculpar-me-ão.
Amanhã.

Sunday, January 14, 2007

Ota, em todos os sentidos!



A comunicação global para o Aeroporto Internacional da Ota tem-nos ocupado os dias. Rouba-nos a paciência a todas as horas mas, quando vemos as coisas no sítio, juro, ficamos felizes. Duas, das muitas,aplicações.

As bandeiras dos nossos pais - Clint Eastwood



Fomos ontem, sem a Joana, ver o filme. Saímos os três com ar de quem queria mais. Talvez faltem “As Cartas de Iwo Jima”. No entanto durante mais de duas horas conversamos sobre o filme. Para mim, que não sou grande conhecedora de história, sobretudo se comparada com os meus dois companheiros de filme e de conversa, foi interessante ver outros lados da guerra, assentes sobre o equívoco e a mentira.

Apenas duas ideias:

- A guerra vista do lado do negócio, como monstro sorvedor de dinheiro, muito dinheiro. A construção do herói a partir de um logro. A utilização do logro e do herói para angariar fundos. As famílias que dão os homens para a morte também dão o dinheiro para os matar.

Mas os homens são bem mais interessantes do que os heróis. Ou melhor, como diz o filme, não há heróis, há homens.

- Pela primeira vez num filme de guerra vi claramente que os homens que a fazem são miúdos. Usualmente os actores consagrados dos outros filmes roubam-nos essa ideia de juventude assustada e perdida que se vê na guerra sem saber como. Neste filme é assim mesmo. Olho aqueles actores e vejo meninos.

Sob ponto de vista da imagem é espectacularmente cinzento e imenso.

E agora esta deliciosa transcrição da entrevista de Clint Eastwood publicada no Expresso da semana passada: “Tenho um amigo que tem mais ou menos a mesma idade que eu e que me disse há dias: “ Sabes qual é a grande vantagem de um gajo já ter passado dos 70?” Eu, naturalmente, fiquei um bocado perdido, porque não me estava a ocorrer nada de positivo. “ O que nos podem fazer se não nos portarmos bem?” Talvez seja isso.”

Saturday, January 13, 2007

Cheeeeese!


Cá em casa recebemos as nossas prendas de anos. Eu e a mãe. Casa conta-mina e casa casa. Agora temos as duas máquinas digitais compactas, para levar para todo o lado, com saltinhos e olhinhos abertos. Uma mais ligeirinha para a maria, uma mais robusta para mim e a esperança de muitas imagens para adornar este blog. De segunda a oito, fotografo em Manchester, amigos!

Friday, January 12, 2007

sentidos

Ouvir, o prazer do som e do silêncio.

A música e o ruído, o ruído música.

Sentir com as mãos, com os dedos,

com o corpo, o calor e a seda.

Cheirar, o cheiro natural, das flores.

Madressilva, canela.

Mais do que ver.

Mais do que degustar – paladar.

Ouvir, sentir e cheirar,

Mais do que o gosto,

Mais do que o ver.

Ou só ver parado e sentir com a língua

O cheiro do tacto.

Thursday, January 11, 2007

índia

A Índia apoderou-se de mim. Sem rumo, sem história, sem objectivo, sem intenção. Apenas como qualquer coisa que se cravou na minha carne e dela passou a fazer parte ( ou já fazia, Calicute, Bombaim…). Alguma coisa que se evidenciou para me fazer sofrer de vontade de lá ir…para já de um modo pouco disciplinado, apenas pela imagem, pela dispersão onírica que ela permite.

…e o mais estranho é que este movimento foi originado pelo insólito de ver Cavaco com uma pinta na testa.

Wednesday, January 10, 2007

Por aqui...


...abre-se mão de coisas que não se devia (exposições, amigos, livros) mas, vos garanto, que estes serão os melhores cartazes de sempre. E vão dar muito prazer!

Tuesday, January 09, 2007

Meditações

A certeza de que um dia tudo isto acaba.

A força da vida e o gosto de viver.

Não sei o que reserva o futuro e também sei que não importa preocupar-me com isso. Mas a passagem do tempo assusta. Porque tenho a certeza que depois desta vida nada resta. Resta o que deixo nos outros e no mundo. Depois pergunto: pretensão? Porque esta consciência de que nada somos também é aquela que dita a humildade de nada sermos.

O que procuro? Porque luto? Porque trabalho? Para comer “viver”? Para dar condições de vida aos outros? Para permitir aos meus filhos terem momentos de felicidade?

Assusta-me pensar que há coisas boas que vou deixar de sentir e de fazer? Mas quando deixar de sentir é porque já não me interessa ou porque o relógio biológico entra noutro tempo? Vou perder ou vou ganhar? Vou sentir-me mal, ou sinto-me agora mal, porque penso que me vou sentir mal?

Somos todos iguais no começo e no fim. Quando nascemos e quando morremos. O que nos distingue é o que sentimos e o que fazemos sentir. Abençoados os que são capazes de nos fazer sentir: os que criam um magnífico concerto como o que ouço ( n.º1 para piano de Brahms); os que criam aquele especial espaço sem nome onde tudo bate certo pelo incerto, pelo desconexo; os que criam aquela imagem bidimensional que nos transporta para intemporalidade do presente. Neste reconhecimento o artista sou eu, que me perco e envolvo, que sei reconhecer no instante da solidão suprema a felicidade de ser.

“ Acautela-te, leitor, porque o artista és tu, somos todos nós – a estátua que deve desenvencilhar-se do bruto bloco de granito que a contém e começa a viver.”

Durrell, Lawrence; Clea; Quarteto de Alexandria; Ulisseia

Monday, January 08, 2007

quarto de banho 2


A fotografia é pior, eu sei. Em breve não terei desculpas para qualidades destas, mas para já... é do telemóvel. Mas teria que retornar àquele espaço. Para que vejam a tal janela.
Assim fomos criados, numa mistura entre velho e novo, em que o equilíbrio se compõe com o nosso gosto e o nosso sentido de estética. Uns mais artísticos e sensíveis aos ambientes, outros mais desprendidos, mas todos compostos desta mistura que nos molda. Desenho erudito e desenho tradicional ou empírico. Lavores femininos ou mãos de carpinteiro. Montalbán ou Tio Patinhas.
Todos moramos em casas modernas e todos sabemos o que é passar por uma porta de 2,50 de altura, mais a dita bandeira. Vivemos em casas funcionais mas regressamos sempre aos compartimentos interiores, que obrigam a pedir licença por respeito à individualidade. Também dava direito a umas bulhas quando um de nós entendia que não tinha sido devidamente respeitado.
A primeira metade da minha vida foi passada em outras duas casas fascinantes que recordo, sobretudo uma, com saudade, porque a ela não posso retornar a não ser em sonhos vivos.

Sunday, January 07, 2007

quarto de banho







Tem cerca de 16 m2. É grande como um quarto grande. O pé direito ultrapassa os quatro metros. Até cerca de um terço da altura, está revestido com azulejo branco, rematado com um friso preto e branco. O chão é revestido a mosaico amarelo, rosa, castanho e beije, onde se desenham flores estilizadas ( pelo menos como tal sempre as li). A caixilharia da janela foi desenhada pelo meu pai. Lembro-me de as colocarem, há seguramente quarenta anos. Tinham uma ferragem inovadora, oscilo-batente. Mantêm-se impecáveis. Torneiras passadoras nas paredes, tubagens à vista, esquentador a gás, uma cadeira e um banco pintados de branco onde repousam as leituras de ocasião – um policial de Manuel Vasquez Montálban, “ O comportamento Sexual da Mulher e a Arte da Sedução Erótica” em edição antiga da Moraes, jornais e revistas variadas e um Tio Patinhas.

As portas altas, excessivamente verticais, com as bandeiras ocupadas por dois vidros, a luz amarela originária de um ponto suspenso, enquadrado por uma túlipa de vidro, o som dos passos ou da água que ecoa no imenso volume de ar, o lavatório embutido num armário balcão revestido a pastilha branca, também desenho do pai, uma atmosfera única, que faz parte da nossa infância, e que sinto essencialmente presente na constituição da pessoa que sou: não como memória ou memórias, mas com uma qualidade cénica e romântica, um halo de orgulhosa decadência, que me estrutura. Este lugar constitui-me.

Friday, January 05, 2007

Barcelona


De dia um até hoje de manhã estive em Barcelona. Mais nas ruas que nos museus, mais nas pessoas que nas representações. Excelente maneira de começar o ano, abrir os olhos aos pequenos detalhes, às coisas pequenas: as caixas de lata, nos antiquários, as praças com música nos cantos, as escadas nas traseiras da Sé acompanhadas de gelados, colheres que rodam na boca e muitas conversas e as roupas limpas estendidas no acordar da tarde. Barcelona, ó Barcelona!

Thursday, January 04, 2007

fumar

Não tenho fumado. Fumar irrita-me. A cada cigarro penso que não devia fumar. Faço-o, quase sempre, sozinha: a olhar as árvores, o horizonte verde, a soprar o fumo pela frincha da janela, ou debaixo do exaustor da cozinha, para não incomodar os que não fumam. Já sabia que poderia olhar a paisagem sem ter um cigarro na mão. Apenas consciencializando o acto de estar a olhar pela janela. O acto de não pegar num cigarro significa para mim um ganho de tempo calmo. Ao contrário de outros fumadores, para mim, o não fumar é um factor anti stress. Então porque gosto de fumar? Pelo gesto, mais que pelo gosto. Relembro a minha tia brasileira que dizia “ Vício bonito.”… mas sei como os outros fumadores, que não posso dizer “Não fumo” , prefiro dizer “Hoje não fumei”, até me esquecer do gesto de pegar num cigarro…porque também não quero fazer como aquele personagem tirsense, que deixou de fumar há vinte anos e continua a passear de cigarro na boca.

Wednesday, January 03, 2007

laica

Depois de treze anos a fazer-nos companhia a Laica morreu. Esperávamos a morte da Laica. Nem isso impediu que algumas lágrimas nos saltassem dos olhos por não podermos impedir a nossa cadela de sofrer. Vai Laica, vai, deixa-te ir para o outro lado. E ela foi diante dos nossos olhos, lentamente.

O Pedro dizia-me no domingo que o homem é o único animal que não sabe morrer.

Tuesday, January 02, 2007

trabalhos de ano novo

… e com o ano novo decidi iniciar a revolução energética cá em casa.

As máquinas só vão lavar à noite. Darei instruções claras à A. para não as pôr a lavar durante o dia, como ela muito gosta. Depois não me posso esquecer de às dez horas da noite pô-las a lavar, senão ouço raspanete no dia seguinte.

Outra das medidas para economizar água, disse-me ontem o meu irmão, é o meter uma garrafa de 1,5l de água dentro do depósito do autoclismo.

Ora bem. Quando cheguei a casa a seguir ao almoço de ano novo, pelas 17.30horas decidi meter mãos à obra. Primeiro obstáculo: já não me lembrava como desatarraxava a tampa. Lá veio o ajudante e tiramos a tampa. Segundo obstáculo: estava tudo sujo e tive que limpar ferrugens de anos. Depois a tampinha que segura o êmbolo da descarga caiu dentro do depósito e com a pressão da água da descarga desapareceu. Procurar arame para tentar reaver a tampa. Mas, nem arame em condições, nem tampa. Solução: roubar a tampa de outro autoclismo com menos uso que ficará inactivo até eu arranjar outra carapuça. Monta e desmonta, porque a bóia ficou encravada.

Balanço: mais de uma hora dedicada ao controlo do consumo de água; uma tampa perdida; alguns depósitos de água consumidos, mas esperemos que o retorno seja recompensante… para o mundo, já que para mim, por enquanto, só me meti em trabalhos.

Monday, January 01, 2007

Concerto de Ano Novo

A mãe, há pouco, ligou à avó dizendo “mamã, olhe que vai dar o concerto de ano novo na um às 10.30 e na rádio às 10.15.”. Cá em casa, agora, temos uma televisão ligada, sem som, para a imagem, a aparelhagem da sala, com duas colunas, para as notas e o rádio, branco e pequeno, da cozinha, para acompanhar o pequeno almoço. Agora sabe a ano novo. Feliz 2007 aos meus.