Ontem, contrariando o cansaço, decidimos ir à Casa da Música ver e ouvir a Orquestra Gulbenkian interpretar Lindeberg, Alban Berg e Bruckner.
Estávamos apreensivas quanto a Bruckner. A surpresa quando os 55 minutos da sinfonia de Bruckner passaram num ápice. A maestrina Simone Young, ao segundo andamento deixou a batuta e dançou com a orquestra interpretando e dirigindo. Uns braços e umas mãos soberbas, permitiram-se os gestos impossíveis num homem. Cordas, cordas, madeiras, madeiras, um som cheio, pesado, épico, monolítico, como toda a sinfonia.
Maria José Falcão - admirava-lhe a voz (em entrevistas na rádio) mas desconhecia a figura. Ficámos impressionadas com a presença e a delicadeza com que se abraçava ao violoncelo. É mesmo verdade que, em casos de eleição, instrumento e músico são um todo indecifrável e indiferenciável.
Uma palavra ainda para Christian Tetzlaff possuído por Alban Berg.
Sunday, November 28, 2010
Monday, November 22, 2010
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