Saturday, July 05, 2008
café progresso
O que aconteceu no Café Progresso, quinta à noite, foi especial, porque como se vê ao fundo, encostada à ombreira branca da janela, de cabelo muito escuro e cabeça descaída, estava lá a Joana. A Joana leu, no sentir da mãe, os poemas mais bonitos da noite.
Não só por isso foi especial: é sempre especial quando as pessoas abrem em público o seu sentir, lêem a medo, engasgam-se, expõem publicamente aquilo que escrevem. Novos e mais velhos, juntos na mesma pulsão de exteriorizar o interior, de reinventar o já inventado e de repetir sempre e sempre a mesma palavra.
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