Um dos poemas lidos da passada quinta feira no Café Progresso:
Hei-de escrever-me inteira
Direita e sem tombar.
Hei-de saber-me
Como sei o ar.
Hei-de ser neste fio
Frio, esticado e esguio.
Hei-de ser nesta terra
Sem peso ou ferida.
E hei-de mudar-me
Num poema sem rima.
Hei-de morar-me
No teu corpo, na tua estima.
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