Sunday, May 31, 2009

Fim-de-semana

Magnífico o mar, o banho solitário. O regresso e a Polka, numa casa a acordar, ainda houve tempo para fazer o almoço e almoçar, às 15.00horas. Logo: às 18.00 Haydn na Casa da Música e depois, anos para celebrar. A terminar o fim de semana, A Certain Ratio em Serralves, às 23.00horas ( memória de Vilar de Mouros em 83(? talvez). Nada mais. Tudo.

Saturday, May 30, 2009

época de verão

Inaugurado o ciclo de sábados com calor, roupas leves, música condizer (suponho que Haydn, na antena 2), cadelas a dormir à sombra, comidas leves, corpo sereno e muito trabalho. Bem vindo - ante-verão!

Sunday, May 24, 2009

Call Center

Detesto vendas de produtos pelo telefone. Detesto Call Centers. Sinto-me insegura, aldrabada.
Já estava à espera do telefonema da PT por causa do MEO. Aguentei porque preciso de alterar o sistema de tv por cabo cá de casa. Mas rabujei muito, fiz perguntas, discuti ... e acedi à campanha renitentemente. À pergunta, pode ligar-me daqui por uns minutos responde-me o interlocutor, não esta é a última oportunidade e o último dia, a chamada cai e não volta a ser contactada. E já foi contactada três vezes. Não, isso é que não fui. É porque não atendeu o telefone. Mas eu não sei se o equipamento que tenho em casa dá! Então peça assistência técnica que são só mais vinte e cinco euros. E se depois não der? Não assina o contrato. Mas depois debitam-me na mesma. Não. Sim que eu já sei como é, porque já me aconteceu debitarem-me serviços e activarem serviços sem eu autorizar e utilizar. Não vai acontecer. Isso é que vamos ver. Vou passar ao meu colega para marcar a assistência. Diga o número de contribuinte, diga o número de BI, confere. Então vamos marcar. Mas eu tenho medo que não dê certo. Mas porquê?Porque não gosto das coisas assim, de me comprometer sem saber em quê. Mas estou aqui para a esclarecer, têm alguma dúvida. Não, a dúvida que eu tenho é que não de tratar tudo pelo telefone.
Bem, está bem, espero que não dê mau resultado.
No sábado vem o homem da assistência e o contrato, de certeza imenso e com uma letra tão miudinha que eu não vou conseguir ler. E a saga continuará...

Sunday, May 17, 2009

Formas e Energias

Achei muito interessante o modo como está organizada a exposição Formas e Energias - Colecção de Arte Africana de Eduardo Nery, patente até 30 de Junho no Pátio da Galé, Terreiro do Paço.
De passagem por Lisboa e seguindo conselhos avisados, mergulhei no escuro de um espaço reorganizado para acolher esta colecção. Passei da luz ao escuro, dos espaços e das formas. Agrupadas ao sabor dos olhos de um artista ocidental, deixamos para trás o seu valor cultural, histórico e etnográfico, para nos concentrarmos no significado das suas formas. Formas negras, formas luminosas, formas depuradas, formas de sentido extrapolado, exageradas, formas realistas e elegantemente funcionais.
Por isso, um certo desapontamento que senti ao perceber que as peças não estavam datadas, deixou de fazer sentido, porque a exposição assenta na matriz intemporal do significado da forma.

Thursday, May 14, 2009

Sr.ª Olindina

Hoje, nas minhas andanças diárias, vi uma mulher com uma trouxa à cabeça. Comentário do jovem que me acompanhava: "Esta é que é maluca! Andar com uma coisa à cabeça!" Para mim ainda é comum, porque estabelece continuidade com a minha infância: as mulheres transportavam as cargas à cabeça e os homens às costas: porque é que os homens não transportam sacos à cabeça e as mulheres não transportam as cargas às costas? Não sei bem a resposta. Intuo que será uma questão de peso. Os homens transportavam mais peso do que as mulheres e não será fácil andar com muito peso à cabeça. Mas assim era. As mulheres faziam uma rodilha com um pano que punham no "cucuruto" da cabeça e depois instalavam a carga. Mantêm o equilíbrio e andam com as mãos soltas. É uma posição muito natural e distribuem a carga por todo o corpo. Também as peixeiras traziam assim as canastras. Lembro-me bem da nossa peixeira, a Sr.ª Olindina. Chegava pelo meio da manhã. Pousava a canastra e destapava-a tirando o pano molhado que ajudava a manter o peixe fresco. Este estava acamado, com folhas de fetos no fundo, e cubos de gelo que se iam desfazendo com o calor. O pano era passado por água fresca nas casas onde passava. Ao sábado vinha outra senhora que trazia tremoços, azeitonas e caramilos. Era uma festa lá em casa!

Thursday, May 07, 2009

Hierachy


para o illustration friday.

Wednesday, May 06, 2009

Vasco Granja

... e morreu Vasco Granja. Soube hoje que era dele a expressão "banda desenhada". E era dele a memória que tenho de desenhos animados indescritíveis, memoráveis, inovadores...
Era dele aquele sorriso puro e infantil, sabedor---------que nos transportou para mundos insondáveis.
À sua memória uma homenagem!

Tuesday, May 05, 2009

Efemérides

Comemoro vinte e cinco anos de qualquer coisa indizível. Qualquer coisa cheia de significado, cheia de memória, de encontros de choros e de risos.............cheia de coincidências. Sem querer comemorar, comemorei da melhor maneira. Sem preparar aconteceu: as pessoas queridas entraram porque vieram ou porque as chamei. Tudo correu sem percalços na comemoração destes vinte e cinco anos. DE...

Primeiros sintomas de Verão.

Sunday, May 03, 2009

Gruppen

Assistimos ontem a Gruppen de Karlheinz Stockausen no parque de estacionamento da Casa da Música. Três orquestras, três maestros, muitos músicos e uma plateia cheia de pessoas cata-ventos para a colherem os diferentes sons que apareciam de todos os lados. Com uma regra, para nós leigos, incompreensível mas audível, seguramente com uma regra vinda do tempo.
Comentavamos à saída que, quanto mais se houve música contemporânea, mais se gosta e mais se ganha em profundiadde e consistência.
Foi pena durar pouco mas a peça á assim mesmo...e só pode ser experimentada quando ouvida ao vivo. Tivemos sorte!

Friday, May 01, 2009

Trabalho de campo ou coisas deliciosas.


tolerância

Ontem ao ouvir uma entrevista com---- a propósito do dia mundial da dança, percebi que o verdadeiro significado de tolerância pode ser perverso - eu tolero, eu exterior olho para os outros e dou-lhes o benefício da tolerância. Eu magnânimo, sou suficientemente seguro de mim, para aceitar a diferença do outro. Eu sou convencido, culto, superior, maior, melhor, EU porque não me misturo, tolero!