Às dezoito e quinze estava preparada para sair de casa. Tinha adiantado o jantar, posto os tachos em cima do fogão, tudo temperado e medido, para à hora aprazada ligar o lume e comer pelas 9 horas.
Às dezoito e quinze saí, entrei no carro e dei à chave e o carro fez "Clic", começou a produzir um som tipo bomba relógio e tudo apagado nos painéis de controlo. Ligo à oficina (estava a fechar) ligo ao seguro de assistência em viagem. Eficientes e simpáticos. Passados 40 minutos , depois de três telefonemas a confirmar o local e maneira de cá chegar, o reboque põe-se apitar. Saí, o condutor: tshirt caviada, moreno à trolha, bigode, barriga assinalável, faz festas à cadela e entra em acção. Abre o capôt, desata ao murro e à marretada para chegar à bateria. " D. Maria, porque é que vai à garagem da marca? Vá ao Parque Nascente, são especialistas, é mais barato e mais rápido. Eu já sei como eles são, fazem isto assim que é para irem à marca. Eu até os entendo. Tem que fazer pela vida." Puxa de bateria, liga os cabos: " D. Maria, vá lá para dentro, ligue o carro. Já dá sinal!" Desliga o cabo e fica tudo na mesma. " Se fosse ao parque nascente, ficava já com tudo resolvido. Desculpe, eu estou só a ajudar".
E lá fui no reboque para o Parque Nascente. Pelo caminho ficou apreensivo: " E se não é da bateria? Eu não sou especialista, o que aprendi foi no dia a dia. Chegamos e ele foi directo ao funcionário e disse " Trate bem esta senhora!". Assinei os papéis do transporte e desapareceu.
Quarenta minutos depois saí com uma bateria nova e com a minha querida autonomia para garantir as minhas semi-férias!
Wednesday, July 01, 2009
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