Queria lê-lo. Comprei-o na Feira do Livro do Porto. Deu-me imenso prazer. Ao lê-lo lembrei-me de Clarice Lispector, Tomasio Lampedusa, Sophia ( para não falar dos recorrentes Eça ou Camilo que os franceses conheço mal). mar, terra, gente, gente do mar, gente mar, cucumaria abyssorum.
Foi-me um pouco difícil entrar, porque entrei pela janela. Mas à medida que o apanhei, ou me deixei apanhar, percebi (me). Aquela capacidade de ao mesmo tempo ser personagem e espectador, ser actor e dilactor, dissonâncias que encontram contraponto e morrem no âmago da maré. Excelentemente escrito. Nunca, puras descrições, me deram tanto prazer. Excelentemente inscrito no contraciclo da vida. Prolonguei uma semana o final da leitura e revolte-ei-o já muitas outras vezes. Muito bom e fez-me muito BEM.
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