Na Casa da Música, novamente.
À medida que me afasto a música ganha corpo. Um corpo ritmado, excêntrico e concentrico, coincidente e divergente, "encantatório" como me dizias à saída. A organização da música, encadeada em dois trechos, aos quais não era alheia a luz, o movimento discreto dos músicos em palco, a ausência de bateria, e a despeito disso, a presença intensa de ritmos, contribui para o encanto suave e discreto que se perpetua. Por ignorância, talvez, posso dizer que nunca vi nada igual.
Hoje descobri M S Lourenço. Da leitura da extensa entrevista que me ocupou a procura, retive muito que sobreviverá ao tempo. Por analogia com o anterior dito retenho: de tanta informação a que estamos sujeitos, restará saber seleccionar os 10% dela que não é "lixo". Interpretação extrapolada de outro pensamento dedicado a estudos de filosofia sobre a matemática.
Steve Coleman, por opção aleatória, uma maravilhosa surpresa.
Tuesday, May 17, 2011
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