…que ultrapassam as barreiras do tempo e se prolongam no máximo da vivência. Conversas que se desfiam com diferentes personagens que igualmente me desafiam para o infinito. Um tema, um facto, uma pessoa, uma coincidência. Há catorze anos nasceu o Pedro. O Pedro é muito inteligente. Conversa connosco qualquer coisa e desafia-nos. Respeita a nossa individualidade… e provoca-nos, entende-nos na nossa sede de conhecer.
O João, aqui ao lado navega por Time Square, onde estaremos daqui por catorze dias.
Há pouco, em conversa de pós-jantar, concluíamos que a chave para ultrapassar a barreira do tempo e do espaço está na comunicação. Cada vez o tempo é maior, infinitamente grande porque cada vez é mais pequeno, infinitamente pequeno, porque mais denso. Hoje um ano corresponde a um século de umas décadas atrás. Com o Francisquinho, há uma semana, falava disso mesmo, ao recordar o Perú, em que a falta de comunicação, isolou séculos e parou-os no tempo.
O espaço é cada vez maior, porque cada vez mais pequeno, também. A velocidade, que desafia o tempo no espaço, já não é vivivel para um humano. O João dizia-me que as velocidades possíveis na fórmula um são impraticáveis porque um humano desmaia se as experimentar. Ontem, eu e o Zé, concluíamos que o presente não existe, porque o tempo se ultrapassa a ele mesmo, em cada instante. E também que o vazio é fundamento da matéria. Hoje eu e a Emília líamos a vida no presente, passado, futuro.
A ficção científica de ontem é hoje passado.
Existimos? Ou talvez não.
O João, aqui ao lado navega por Time Square, onde estaremos daqui por catorze dias.
Há pouco, em conversa de pós-jantar, concluíamos que a chave para ultrapassar a barreira do tempo e do espaço está na comunicação. Cada vez o tempo é maior, infinitamente grande porque cada vez é mais pequeno, infinitamente pequeno, porque mais denso. Hoje um ano corresponde a um século de umas décadas atrás. Com o Francisquinho, há uma semana, falava disso mesmo, ao recordar o Perú, em que a falta de comunicação, isolou séculos e parou-os no tempo.
O espaço é cada vez maior, porque cada vez mais pequeno, também. A velocidade, que desafia o tempo no espaço, já não é vivivel para um humano. O João dizia-me que as velocidades possíveis na fórmula um são impraticáveis porque um humano desmaia se as experimentar. Ontem, eu e o Zé, concluíamos que o presente não existe, porque o tempo se ultrapassa a ele mesmo, em cada instante. E também que o vazio é fundamento da matéria. Hoje eu e a Emília líamos a vida no presente, passado, futuro.
A ficção científica de ontem é hoje passado.
Existimos? Ou talvez não.
3 comments:
já to tinha dito, mas tu não me ligaste por aí além. talvez estiveses presa nalgum pensamento, não sei. eu tinha-te dito que não havia presente.
tenho pena que não haja aí um a joana e eu. é nestas alturas que não gosto de estar fora.
Acredita que houve... na forma de um poema !
Já sabia que ias dizer isso. Tudo porque não tinha "aquele" poema da Olívia Rosmaninho à mão.
Post a Comment