“… fazia-me bem aquele ulular compassado, o braço martelado, as pernas marchando sincopadas, sentia-me respirar colectivamente, identificava-me com propósitos que desconhecia, transpessoalizava-me, como gota de água desindividualizada integrando o bloco compacto da onda direccionada por um só caminho para um só fim, fazia-me bem a despersonalização, anulando-me, prendendo-me a uma corrente colectiva, ressurgia senhora de mim, desejosa de ser como todos, igual a todos, submersa na mesma vaga, consciente de que a minha força só era força se unida à força dos outros, …”
Comecei a lê-lo ontem e acabei-o hoje. É um livro pequeno, falarei sobre ele mais tarde.
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