O mais clássico dos clássicos ou o mais conservador dos realizadores da actualidade. Conservador nos temas, na moral, no relacionamento entre as pessoas, nas regras de organização social, na composição dos filmes, na direcção das personagens, no encadeamento da acção, conservador e desencantado.
Porque foi assim que senti o filme: como uma dor que morde por dentro, que se desenrola como uma mola que atira o interior, empurra as nossas vísceras contra o exterior,a pele e os músculos, que nos preenche e nos esvazia. É impossível ficar frio perante crianças molestadas, perdidas, literal e emocionalmente, levadas a agir por coacção contra si próprias. É impossível não sofrer quando a leitura da realidade transforma a verdade em demência e a realidade em ficção, levando-nos a um sentimento de impotência demasiado verdadeiro para não ser real.
Sobre Angelina Jolie, dizem que um bom papel- acho que sim, pelo menos nada há que o contradiga, encaixando-se na perfeição no conceito do filme.
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