Tuesday, July 14, 2009
Gripe A e infografia.
Duas razões para postar isto aqui:
1. É preciso manter presente esta informação para não corrermos riscos desnecessários. E toca de continuar com a vidinha.
2. É um belo exemplo do design gráfico ao serviços da informação. O Público tem vindo a investir muito em infografias e informação estilizada que forneçam ao leitor uma ideia rápida e eficaz, assim como interessante, do assunto que este lê.
Monday, July 13, 2009
Continuando no tema político
Embora seja recorrente dizer-se que não se entende porque é Elisa Ferreira candidata a dois lugares, incompatíveis entre si. Ora sendo a tomada de posse dos eurodeputados a 13 de Julho, seguido de um período de inactividade parlamentar e assumindo funções, de forma mais intensa, em Setembro, é natural que Elisa Ferreira diga que só vai assinar. Entendi, confesso, como sinal de convicção e força. Se a ideia fosse enganar os eleitores, a candidatura à câmara do Porto seria feita depois de dia 7 de Junho, falta já muito pouco. Mas não.
Pôr-se-ia a questão de porquê então ser candidata ao Parlamento Europeu se está tão convencida da vitória no Porto. Não me cabendo a mim fazê-lo, eu tenho uma certeza, o Parlamento Europeu beneficia muito de deputados portugueses com a qualidade de Elisa Ferreira. Se Elisa não for Presidente da autarquia, inegavelmente, Portugal estará bem representado em Bruxelas e isto só era possível de uma forma: garantir aos portugueses que ela seria Eurodeputada na eventualidade de não presidir à autarquia portuense. O mesmo se passa com Ana Gomes. O Parlamento precisa destas pessoas ainda que possam agora ter optado por funções autarcas.
Mas os ataques ou críticas parecem estar apenas dirigidos a Elisa Ferreira. Mas será caso único? O que fez, tem feito e irá fazer Ilda Figueiredo? Não foi e não é ela cabeça de lista da CDU à Câmara de Gaia e igualmente ao PE? E porque não se fala?
Não se fala simplesmente porque são candidaturas, com todo respeito, inofensivas. Já a de Elisa Ferreira… em Outubro saberemos.
Vou começar a fazer política
Não sei o que será da vida nos próximos meses (estou à espera de novos desenvolvimentos no que toca a estrangeiro, empresas que se montam, etc. - ESPEREM, ISTO TAMBÉM É UMA DUPLA CANDIDATURA!) e por isso ainda não me meti mais a fundo nisto. O Porto preocupa-me, por ser a cidade onde me vivo mais, apesar de ter a casa sediada na Maia e aqui votar. O Porto preocupa-me porque depois de tantos anos de Rui Rio as pessoas continuam a não correr com o senhor e a não perceberem como ele rasga as feridas há muito a estalar. A nossa cidade sangra enquanto o senhor tapa os olhos e não toca em feridas de tamanho tamanho, como o bairro do Aleixo ou a população envelhecida, ou uma cidade todos os dias mais pequena, com menos população activa e moradora.
Sou apoiante de Elisa Ferreira, não temo dizê-lo. É mulher e sabe o que faz, tem currículo, tem ideias, tem uma rede completa de pessoas que sabem, tem postura e tem, acima de tudo, vontade. E não me venham com a história da dupla candidatura como sintoma de falta dessa vontade, porque, meus amigos, acho que o que estão a fazer é a deixarem que vos turvem os olhos (aliás como podem confirmar no final desta entrevista para o Jornal Nacional). O que tenho visto é Elisa Ferreira a tentar bordar um plano para o Porto tendo em conta os cidadãos, ouvindo-os, deixando que sejam parte activa do processo, convidando-os para conversas e trocas de opiniões. E só não vê quem foca os olhos na comunicação social, quem cede a sensasionalismo, quem não sabe ir ao sítio buscar a informação que realmente importa.
Será possível fazermos política de forma clara e directa? Sem questionarmos coisas como a disponibilidade e vontade das pessoas? Se não quisessem mesmo, estariam a desgatar-se com estas coisas? Eu digo que não, mas quem sou eu.
Outro favor, lembrem-se que, quando votam para as autárquicas, estão a escolher as pessoas para a cidade. Bem sei que todos temos vontade de dar uma lição ao Sócrates mas cada coisa é uma coisa e, com essas asneiras, podemos acabar com mais quatro anos de corridas de carros na Boavista ou com casinos em Lisboa. Separar as coisas, como na reciclagem.
Ah, e o vídeo que está ali em cima é só porque se fala do Aleixo. O senhor Rui Rio tem alguma coisa a dizer sobre o bairro? É que ainda não ouvi nada.
(Para seguir o Porto Para Todos o melhor é fazer umas visitas semanais a estes sítios: twitter, portoparatodos, youtube. É o que faço, pelo menos.)
Saturday, July 11, 2009
Mau tempo no Canal
Foi-me um pouco difícil entrar, porque entrei pela janela. Mas à medida que o apanhei, ou me deixei apanhar, percebi (me). Aquela capacidade de ao mesmo tempo ser personagem e espectador, ser actor e dilactor, dissonâncias que encontram contraponto e morrem no âmago da maré. Excelentemente escrito. Nunca, puras descrições, me deram tanto prazer. Excelentemente inscrito no contraciclo da vida. Prolonguei uma semana o final da leitura e revolte-ei-o já muitas outras vezes. Muito bom e fez-me muito BEM.
Wednesday, July 01, 2009
Precalços
Às dezoito e quinze saí, entrei no carro e dei à chave e o carro fez "Clic", começou a produzir um som tipo bomba relógio e tudo apagado nos painéis de controlo. Ligo à oficina (estava a fechar) ligo ao seguro de assistência em viagem. Eficientes e simpáticos. Passados 40 minutos , depois de três telefonemas a confirmar o local e maneira de cá chegar, o reboque põe-se apitar. Saí, o condutor: tshirt caviada, moreno à trolha, bigode, barriga assinalável, faz festas à cadela e entra em acção. Abre o capôt, desata ao murro e à marretada para chegar à bateria. " D. Maria, porque é que vai à garagem da marca? Vá ao Parque Nascente, são especialistas, é mais barato e mais rápido. Eu já sei como eles são, fazem isto assim que é para irem à marca. Eu até os entendo. Tem que fazer pela vida." Puxa de bateria, liga os cabos: " D. Maria, vá lá para dentro, ligue o carro. Já dá sinal!" Desliga o cabo e fica tudo na mesma. " Se fosse ao parque nascente, ficava já com tudo resolvido. Desculpe, eu estou só a ajudar".
E lá fui no reboque para o Parque Nascente. Pelo caminho ficou apreensivo: " E se não é da bateria? Eu não sou especialista, o que aprendi foi no dia a dia. Chegamos e ele foi directo ao funcionário e disse " Trate bem esta senhora!". Assinei os papéis do transporte e desapareceu.
Quarenta minutos depois saí com uma bateria nova e com a minha querida autonomia para garantir as minhas semi-férias!