Hoje apanhei a reedição de uma entrevista com José Luís Peixoto sobre o livro "Cemitério de Pianos". Faz hoje oito dias devorei quase todo livro, que acabei no sábado. Esta semana, Maria, Marta, Francisco, Simão, Ana, Elisa, Íris e Hermes, misturaram-se com a mãe o pai, as memórias, as deles, a dele e as minhas. Fiz no meu caderno estruturas que me ajudassem a perceber as relações familiares e concluí que a estrutura é um circulo que se fecha em si próprio. Como a vida - circular. E nós sempre à espera que o círculo se transforme em espiral, que tenha uma ponta que nos conduza ao infinito.
Apesar da sua desestruturação, assumida e justificada conceptualmente pelo autor, para mim o livro surgiu perfeitamente coerente, tão coerente quanto a desestruturação da forma se agarra à do pensamento e este à nossa maneira de pensar a vida e de a comunicar.
Eu já gostava dele, do escritor. "Morreste-me" foi-me querido, bem como a forma pura da sua poesia. Perto de mim, perto de nós, perto do modo intenso, livre e melancólico como me situo nesta teia dos afectos e dos factos que constroem o meu quotidiano. Aconselho-o.
e são estas as tais coincidências de pegar num livro oferecido pelos meus anos, não ter ouvido a entrevista no dia da sua primeira edição e dar com ela por acaso hoje.
Apesar da sua desestruturação, assumida e justificada conceptualmente pelo autor, para mim o livro surgiu perfeitamente coerente, tão coerente quanto a desestruturação da forma se agarra à do pensamento e este à nossa maneira de pensar a vida e de a comunicar.
Eu já gostava dele, do escritor. "Morreste-me" foi-me querido, bem como a forma pura da sua poesia. Perto de mim, perto de nós, perto do modo intenso, livre e melancólico como me situo nesta teia dos afectos e dos factos que constroem o meu quotidiano. Aconselho-o.
e são estas as tais coincidências de pegar num livro oferecido pelos meus anos, não ter ouvido a entrevista no dia da sua primeira edição e dar com ela por acaso hoje.
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