“(…) – Esta cidade é bruxa, sabe, Daniel? Mete-se-nos na pele e rouba-nos a alma sem darmos por isso.
- Fala como a Rociíto, Fermím.
- Não se ria, que são as pessoas como ela que fazem deste mundo cão um sítio que vale a pena visitar.
- As putas?
- Não. Putas todos o somos, mais tarde ou mais cedo. Eu digo as pessoas de bom coração. E não olhe assim para mim. (…)”
“(…) Bea diz que a arte de ler está a morrer muito lentamente, que é um ritual íntimo, que o livro é um espelho e que só podemos encontrar nele o que já temos dentro, que ao ler aplicamos a mente e a alma, e que estes são bens cada dia mais escassos.(…)”
Mesmo em Barcelona, a cidade dos livros. Faço parte desses seres que começam a escassear, que adoram ler livros e se deixam levar para outros mundos, ainda que apenas aqueles mundos infinitos que temos dentro de nós sem o sabermos.
dois extractos de "A sombra do vento" de Carlos Ruíz Zafón
dois extractos de "A sombra do vento" de Carlos Ruíz Zafón
1 comment:
- - - o título - - - cujo nexo se forma não obstante a impossibilidade do vento criar qualquer sombra.
- - - o vento possui uma sombra diferente de todas as outras, tão inconstante e ténue que apenas se ouve?
- - - a sombra do vento!!??
_ _ _ o som da sombra !!??
; ; ; o vento sobra do
= = = "todos o somos"
/ / / etc
. . . outro livro a aguardar tempo de leitura.
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