Regressei à Casa em dia de muita chuva para me acolher nos seus envolventes tentáculos: físicos e sonoros. Esperava-me Leif Ove Andsnes, até sábado, para mim totalmente desconhecido. Beethoven, Schönberg e Mussorgski preencheram o concerto, mais dois extras. Foi em Mussorgsky que o pianista mostrou o seu virtuosismo. Potente e seguro, pelo menos sob a minha perspectiva.
Fica-me no entanto uma dúvida que, suscitada por críticas de especialistas sobre outros músicos, me assaltou neste concerto. Será que o tecnicismo não se impõe à emoção e à sensibilidade?
Isto porque apesar de materialmente arrebatador o concerto não me arrebatou. Ou seria da escolha do repertório?
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment