O final de ano é apenas uma convenção: a partir da qual contamos o tempo. O tempo universal, porque o nosso é contado de outro modo, a partir do final de cada ano de vida, ou das primaveras que já vivemos. Por isso não acho graça a este festejo mas não deixo de aproveitar para fechar as contas, fazer o balanço, arrumar gavetas, deitar papéis fora. Assim foi e está a ser também este ano de 2008.
Ouvir a Tabacaria nesta magnífica interpretação é também um balanço: porque eu ao contrário da Joana, identifico-me bastante com Álvaro de Campos: ponho os olhos lá fora e apesar de entender a lógica do mundo sinto-me completamente desfasada " ... tudo é sonho, como coisa real por dentro."
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