O Pedro tem quatro passarinhos numa gaiola, daqueles que lhe deu o Sr. Albino. Dois bengalins e dois mandarins. Estão na cozinha enquanto não lhes arranjo novo poiso. São muito vivos e brincalhões. Mas também são muito porquinhos, sujam tudo à sua volta.
Hoje depois de jantar, já tarde, estava na cozinha a tomar café e a observar os passarinhos… a namorar. A namorar no Outono. O bengalim macho com a bengalim fêmea e o mandarim macho com a mandarim fêmea. Não se misturam. Encostam as cabeças e “beijam-se” com os biquinhos duros. Os dos mandarins são vermelhos e os dos bengalins escuros. À noite juntam-se todos em linha no poleiro, nunca intercalados – dois bengalins e dois mandarins, mas os quatro completamente encostados. Encolhem as cabeças nas penas e adormecem. A graça deles advém da sua vitalidade e dos movimentos muito entrecortados e frenéticos. Piam só. Um piar grave, mas sonoro.
Mas certo, certo, é que namoram no Outono.
Hoje depois de jantar, já tarde, estava na cozinha a tomar café e a observar os passarinhos… a namorar. A namorar no Outono. O bengalim macho com a bengalim fêmea e o mandarim macho com a mandarim fêmea. Não se misturam. Encostam as cabeças e “beijam-se” com os biquinhos duros. Os dos mandarins são vermelhos e os dos bengalins escuros. À noite juntam-se todos em linha no poleiro, nunca intercalados – dois bengalins e dois mandarins, mas os quatro completamente encostados. Encolhem as cabeças nas penas e adormecem. A graça deles advém da sua vitalidade e dos movimentos muito entrecortados e frenéticos. Piam só. Um piar grave, mas sonoro.
Mas certo, certo, é que namoram no Outono.
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