Quando tudo se desenrola na certeza de que os dias se sucedem sempre.
Quando os intervalos de tempo cronológico são absorvidos pela intensidade do passado – o passado é devolvido ao presente em toda a sua plenitude, sem sobressaltos.
Porque o sobreiro permanece estático vendo passar os séculos, com os ramos estendidos sobre o jardim de verde intenso. As pedras, os musgos, o tanque, a mãe…
O tempo não passa a não ser em nós. Tanto quanto nos fecunda construindo velhos sobreiros de ramos estendidos, que num minuto, juntam séculos.
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