Friday, October 20, 2006

recursos

"Às vezes ela não parecia a mesma, sir - disse Cade. - Dizia-me: "Cade, eu já ultrapassei o amor, agora odeio toda a gente, até o meu próprio filho." Eu temia pela sua razão.
(...)
O fim da morte é o princípio do sexo e vice-versa. Filhos são brinquedos abstractos, representações de amor, modelos de tempo, um recurso contra o não-ser"

Durrell, Lawrence; Constance ou práticas solitárias, Pág. 373/374; Difel

A honestidade mental que iludimos dos mais variados modos, auto elogiando-nos. Mas só ela nos permite olhar com desapego a vida - como se mais não fossemos que uma erva, uma pedra, uma gota de água... um recurso para apenas ser.

4 comments:

Anonymous said...

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… nenhum algarismo de sombras que desminta a alquimia do desejado diante do mar, ou perante a mão lisa do vento do inesperado Começo. Todas as suposições empilhadas como fardos de aveia doce, sequer por onde o rio descesse a manhã. Qualquer palavra, tão dita como mastigada de amizade e, precisamente na boca, nenhuma oração de Inverno. A certa altura, apenas o dispensável, o seu caroço conforme um coração a bombear a verdade a partir do umbigo de um pássaro que, de facto, eternamente viajasse…
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Anonymous said...

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«Estamos quase a despertar
Quando sonhamos sonhar.»
Novalis

Anonymous said...

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Estamos quase a despertar
Quando sonhamos sonhar.Novalis
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maria said...

" Posso não estar bom da cabeça, mas tudo me parece claro."
Samuel Bellow pela boca de Pedro Tamen, na tal entrevista que me pregou ao assento do carro.