Bach desenrrola-se nas cordas do viloncelo - as suites para...
O meu filho pergunta-me: Mãe por que me fizeste de porcelana?
Está na altura de reeditar aqui um poema que escrevi para a irmã:
Boneca de linho, o que fazes?
Porque reeditas sentimentos?
Levas-me contigo
e não sabes que as tuas penas
são momentos.
Sombras do pecado ancestral
Sempre eco
de uma culpa irreal
Que torna a angústia em tensas linhas
Montadas em redes finas
Tecidas na mesma malha das minhas.
A pergunta:
( sempre uma miragem):
Como é possível viver assim,
Em terreno de alta voltagem
Rumo ao horizonte sem fim?
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