Parece que estamos todos de férias...até o conta-mina. Mas estamos acessíveis, embora preguiçosas até para estas andanças. A praia do sul prolonga-se no norte, com muito bom tempo e bons banhos à medida do nosso apetite. Por isso nada de reflexões "profundas" que dão muito trabalho a alinhavar.
Apenas uma, sugerida como quase sempre por uma entrevista, sobre a dificuldade de representar um texto escrito. Essa dificuldade tem a ver com o tempo. Quando falamos, o pensamento e a organização do discurso estabelece um tempo ( a alguns sairá melhor e a outros pior, mas o tempo não é coisa que nos preocupe quando falamos - às vezes até temos tempo a mais, porque as palavras não saem). Quando estamos a reproduzir um texto escrito é preciso criar-lhe um tempo, senão ele não tem consistência, nem é credível. Aí está a dificuldade da representação teatral.
O mesmo já não se passa quando se interpreta um texto musical porque a própria música dita o tempo.
Apenas uma, sugerida como quase sempre por uma entrevista, sobre a dificuldade de representar um texto escrito. Essa dificuldade tem a ver com o tempo. Quando falamos, o pensamento e a organização do discurso estabelece um tempo ( a alguns sairá melhor e a outros pior, mas o tempo não é coisa que nos preocupe quando falamos - às vezes até temos tempo a mais, porque as palavras não saem). Quando estamos a reproduzir um texto escrito é preciso criar-lhe um tempo, senão ele não tem consistência, nem é credível. Aí está a dificuldade da representação teatral.
O mesmo já não se passa quando se interpreta um texto musical porque a própria música dita o tempo.
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