Algumas ideias que decorrem da segunda sessão sobre a crise na passada quarta-feira na Câmara de Santo Tirso, com Alberto Castro:
- As crises são cíclicas;
- Esta difere da de 29 essencialmente em dois pontos: é financeira e é globalizada
- Em Portugal: a casa está mais arrumada que há dois ou três anos, mas continuamos com baixas qualificações dos recursos humanos e dependentes do exterior.
Que fazer:
1º Controlo dos efeitos sociais da crise, protecção dos segmentos mais desfavorecidos;
2º Os apoios devem ser por inserção na vida activa e não através de subsídios: em vez de dar subsídios, porque não pôr as pessoas em trabalhos necessários e que não exigem grande qualificação – vigilância de museus, por exemplo!
3º Não penalizar a competitividade – pagar a tempo. O estado deve pagar o que deve a tempo, deve dar o exemplo.
4º Usar bem os recursos
5º Aproveitar a crise como oportunidade: fomentar a mobilidade, estimular a procura, adoptar medidas de impacto imediato. Em vez das grandes obras públicas que arrancarão daqui anos, fazer obras de impacto local.
Aqui as autarquias são importantes - as autarquias são as que melhor gastam o dinheiro público.
Obras em escolas são um modo de estimular a economia e de investir no que mais nos falta, educação, participação cívica. Uma boa escola, ambientalmente equilibrada é um óptimo estimulante educativo e uma garantia de melhor desempenho.
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