"Agora a rádio transmite música repousante e sem a interrupção de anúncios e, como procede primeiro de Harrisburg e depois de Filadélfia, forma um raio sonoro no qual Coelho infalivelmente voa. Ultrapassa a barreira da fadiga e chega a um mundo plano onde nada importa muito. A segunda parte de um jogo de basquetebol costumava transportá-lo para esse mundo; não corria para obter pontos, como pensa o público, mas sim por ele mesmo, com certa ociosidade.”
Corre Coelho, Jonh Updike, pág 41, Civilização; Editora, 2006
Deste modo, hoje fui americana. "Corre Coelho" tresanda a USA, também naquilo em que nós( pelo menos eu) somos americanos: no acesso a este mundo plano em que nada importa para além do gozo de estar(aqui)!
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