Para além de tudo J., o que gostei foi da experiência completamente individual de usufruto da música. Ele, Messiaen, Roger Muraro e eu.
Mas o que gostei, foi de estar ao teu lado, ao vosso lado, ao lado daqueles que conseguiram escapar ao frenesim do Natal para o experimentarem de outro modo.
Éramos cerca de trezentos, sentados no coro da sala Guilhermina Suggia, com a sala vazia por fundo. Cada um por si, mas cada qual com a certeza de que não estava ali sozinho, seriam trezentos por si. Mesmo aquele senhor que lutando contra o problema do sono insistiu em ficar e nos distraiu por momentos.
É destas experiências sublimes e incontáveis que se faz o lado bom da vida. Só quem lá esteve entenderá e por isso ainda bem que estivemos os que estivemos.
Não deixei de me lembrar de mais quatro que gostaria tivessem tido esta oportunidade.
1 comment:
o lado bom, o lado único.
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