Vagueio perdida na beleza da casa.
Vagueio perdida na luz da escuridão.
Ouvi Sophia, li Sophia.
Uma ideia:
O filho do pobre, o filho do rico, o filho do operário, o filho do professor, todos entendem uma história da mesma maneira, porque não estão condicionados. Com os adultos não é assim. Muitos adultos, a maioria dos adultos, não entendem um livro. O seu conteúdo não lhes diz nada. Contrariamente ao que acontecia na antiga Grécia onde a Íliada ou a Odisseia eram obras universais, para toda a gente.
Outra ideia:
A casa. Todos os homens precisam de uma casa. Mas precisam de uma casa bela. Todos os homens precisam de beleza. Custa tanto fazer uma casa feia como uma casa bonita. As casas sociais devem ser desenhadas pelos melhores arquitectos.
Sophia esteve em 1974, hoje, no programa “O nome das coisas”. Sophia encheu também esta bela casa, feita do nada que é o belo.
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3 comments:
Gosto dessa ideia do belo. Um dia disse que o que mais me agradava reconhecer nas pessoas era o sentido de estética. Ainda hoje assim é.
Dizia-me há pouco * que outro não tinha sentido estético nenhum, como se isso fosse para ele um valor na vida. Para mim também é. A sensibilidade que nos faz distinguir a cor, a luz, a forma, não isoladamente, mas como um todo esteticamente belo. Lido para além dos padrões pretensamente estéticos, porque apreciar o belo e saber vê-lo é antes de mais uma atitude individual.
É, pois. E uma atitude consciente.
Não me parece que chegue reconhecer o belo. Acho que tem de ser um reconhecimento consciente. Porque ganha uma dimensão nova e relevante. Já quanto aos padrões estéticos, já lhe dei a minha opinião num outro comentário "sexista".
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