Monday, December 11, 2006

Procurar, recolher e partilhar imagens

Vemos imagens e, automaticamente, adicionamo-las à nossa base de imagens na memória. Não temos consciência até elas ressurgirem outra vez, muitas vezes em soluções para projectos e ideias, ou porque uma paisagem nos lembra certa imagem, ou, até, porque encontramos algo que nos faça sentir o mesmo.
Acho precioso ter uma base de dados de imagens estéticas, na memória. Por isso ( e não só por isso...) vejo filmes, folheio livros de imagens, leio poemas e romances, passeio na rua de máquina fotográfica (e sem ela), ouço música...
Quero partilhar as imagens que guardo conscientemente. As outras, não as conheço até me (re)lembrar. E assim serão os próximos posts no conta-mina.

Espero que vos sirvam como me servem a mim.

2 comments:

maria said...

É assim mesmo às vezes as nossas imagens surgem de olhos fechados. As nossas imagens são mentais, recriadas por induções e elaboradas a partir de associações, cuja origem, por vezes, escapa ao nosso arquivo consciente.Por isso é preciso captar com todos os sentidos e estar muito atento para que os "filtros" não viciem o nosso modo de captar e absorver.

Anonymous said...

... se a construção da imagem, decorre de uma acção do sujeito, então, essa "base de dados" de "imagens estéticas", resulta do "trabalho" do olhar, para VER realmente, agindo sobre e quantas vezes inventando o que está fora, inventando-nos mesmo, para que faça sentido, ou para que o vejamos como "estético"...