Thursday, September 22, 2005

Ligações

Este, Estação, Mário Cesariny, um bom poema.

3 comments:

Anonymous said...
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Anonymous said...

Sim, manhã ou noite, quando cruzamos o meridiano que revela o antes e o depois, ou seja, nessa recta insólita que nos divide em dois medos, o de ficarmos e o de partirmos, nenhum maior ou mais azul, de facto, em ambos os lados do vércice-desejo, é com o nome que reconhecemos a nossa ausência ou a outra ausência. Eu, hoje, dei os seguintes nomes: Comum e Duelo e (já mais para o fim do dia) Tambor, este último para retorquir um casaco de silêncio.

(Desculpa, talvez abstracto, mas foi o que me suscitou … )
Voltarei, assim, menos assim, mais assim, enquanto a porta estiver aberta. Gosto desta oficina de dizer coisas indefinidas e não definitivas que acabo de descobrir aqui, e rodeada de um pomar de descomprometimentos.

H

maria said...

Não tão abstracto assim. É essa ausência que define a nossa presença, quando até nós esperamos pela nossa chegada. O negativo define o positivo, o molde a forma, o que eu não sou o que sou.
Eu também tenho vindo a descobrir a maravilha de dar sem retorno numa sociedade em que tudo o que se dá se cobra.