Hoje, Távora esteve connosco à mesa do jantar.
Raramente, em tempo de trabalho, conseguimos sentar-nos à mesa para jantar, os quatro, a horas decentes (entenda-se, entre as nove e as dez da noite). Hoje, foi mais para as nove, caso raríssimo.
Falamos de arquitectura ( e vida). Da importância de Fernando Távora na arquitectura portuguesa, da Escola do Porto, de Carlos Ramos, do conjunto de circunstâncias excepcionais que nos fazem hoje presentes, e que nós, teimosamente, escondemos no fundo do baú. Da internacionalização e da valorização das origens – legado de Távora, que nos abre portas de um modo consciente e nos faz redescobrir, informadamente, o nosso passado, a tradição. Temos uma enorme herança a defender, um enorme legado para pôr a render. Outros antes de nós o fizeram: Álvaro Siza…e todos os outros, que mais atrás, constituem a base onde ele é, para o mundo, Álvaro Siza.
Os olhos dos meninos brilhavam. Embora nenhum deles se prefigure na esteira da profissão, são sensíveis e sabem o que significa estar de corpo inteiro naquilo em que se acredita.
Por hoje, uma boa noite.
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