Parte III ( dia 6 às 21 horas)
A casa estava cheia de um público mais formal e mais social, mas muito menos musical.
Il Giardino Armonico
Conhecia interpretações mas nunca os tinha visto ao vivo ou em qualquer filme. Se não estranhei o insólito da interpretação que se faz de ritmo e movimento, fiquei no mínimo presa à composição e movimentação dos músicos no palco. Os músicos tocavam de pé, excepto o violoncelo o alaúde e o cravo, por impossibilidade.
De bom gosto, mas quase a tocar o excessivo no que se refere a expressividade corporal. O Pedro diz que os músicos pareciam árvores frágeis ao vento. Polichinelos movimentados por qualquer teia invisível.
Com Viktoria Mullova. Achei muito interessantes as variações de intensidade que numa transição suave nos absorviam até ficarmos presos no mais ténue som do violino. ( Vantagens da acústica da casa?)
A música
Vivaldi, Sammartine e Haendel, todos da mesma época, mas Vivaldi muito diferente. Para mim de uma composição mais clara, mais sintética e mais directamente comunicativa.
Parte IV ( dia 7 às 13horas)
A casa estava virada do avesso. O concerto foi na sala 1. O público estava no coro. Viktoria virada de costas para a plateia e de frente para nós. Um público musical.
A música uma bolha. A ténue superfície transparente separou-nos do mundo e da casa.
Não foi empolgante, mas suave e sóbrio como Bach.
Agora vou regressar ao mundo. A crítica fica para quem sabe…para mim a oportunidade de entrar na bolha.
A casa estava cheia de um público mais formal e mais social, mas muito menos musical.
Il Giardino Armonico
Conhecia interpretações mas nunca os tinha visto ao vivo ou em qualquer filme. Se não estranhei o insólito da interpretação que se faz de ritmo e movimento, fiquei no mínimo presa à composição e movimentação dos músicos no palco. Os músicos tocavam de pé, excepto o violoncelo o alaúde e o cravo, por impossibilidade.
De bom gosto, mas quase a tocar o excessivo no que se refere a expressividade corporal. O Pedro diz que os músicos pareciam árvores frágeis ao vento. Polichinelos movimentados por qualquer teia invisível.
Com Viktoria Mullova. Achei muito interessantes as variações de intensidade que numa transição suave nos absorviam até ficarmos presos no mais ténue som do violino. ( Vantagens da acústica da casa?)
A música
Vivaldi, Sammartine e Haendel, todos da mesma época, mas Vivaldi muito diferente. Para mim de uma composição mais clara, mais sintética e mais directamente comunicativa.
Parte IV ( dia 7 às 13horas)
A casa estava virada do avesso. O concerto foi na sala 1. O público estava no coro. Viktoria virada de costas para a plateia e de frente para nós. Um público musical.
A música uma bolha. A ténue superfície transparente separou-nos do mundo e da casa.
Não foi empolgante, mas suave e sóbrio como Bach.
Agora vou regressar ao mundo. A crítica fica para quem sabe…para mim a oportunidade de entrar na bolha.
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