Na nossa cultura ocidental somos escravos do tempo. Temos medo de não ter tempo. Fazemos programas para gerir o tempo. Vivemos o imediato e no imediato, sem perceber que tudo tem o seu tempo. “ Não guardes para amanhã o que podes fazer hoje” porque temos que estar sempre preparados para a morte. Inventamos maneiras de matar o tempo. As parábolas bíblicas ensinam-nos que temos que estar vigilantes, como virgens de lamparinas acesas, porque o Senhor e o dia do juízo, podem chegar a qualquer hora. Ao contrário, a natureza ensina-nos que há um tempo linear e irreversível: tempo de preparar a terra, de semear e de colher.
Quando tudo se desenrola num tempo assustadoramente acelerado, como outro dia reflectia neste espaço, julgo que o nosso papel como educadores e como seres que querem estar vivos, é o de conquistar tempo ao tempo. Saber esperar, encontrar o momento oportuno para criar, para dizer, para dar, para ter, é o desafio que se põe. Resistir ao impulso de conquistar o tempo no momento, para que o momento transcenda o tempo e se torne eternidade presente.
Quando tudo se desenrola num tempo assustadoramente acelerado, como outro dia reflectia neste espaço, julgo que o nosso papel como educadores e como seres que querem estar vivos, é o de conquistar tempo ao tempo. Saber esperar, encontrar o momento oportuno para criar, para dizer, para dar, para ter, é o desafio que se põe. Resistir ao impulso de conquistar o tempo no momento, para que o momento transcenda o tempo e se torne eternidade presente.
1 comment:
O tempo é uma coisa que me assusta.
Post a Comment