Lembro-me recorrentemente de uma entrevista com Miguel de Sousa Tavares em que ele referenciava a sua mãe, Sophia, como um sopro de excentricidade que lhes alimentava a alma. Falava disso com amor e admiração, como se esse fosse o papel mais completo e pleno de uma mãe.
Conquistar o direito a uma vida própria e sedutora para os filhos, luz que abre caminhos não percorridos e não sabidos, para além de todas as tarefas quotidianas e socialmente correctas, é um desafio. Porta para uma identidade, que ultrapassa a meta única de ser mãe. Certeza de que a vida continua para além daqueles que realmente criamos através do acto biológico da procriação. Por isso rejeito visceralmente máximas que dizem “ Se não fizer mais nada já cumpri o meu dever” ao olhar para os meus filhos bonitos, inteligentes e justos.
O meu dever, o nosso dever é de todos os dias criarmos futuro, o Nosso, e termos como dizia João Ferrão, hoje, aqui e agora “Saudades do futuro”. “A vida é dura e mais dura é a razão que a sustém”.
Conquistar o direito a uma vida própria e sedutora para os filhos, luz que abre caminhos não percorridos e não sabidos, para além de todas as tarefas quotidianas e socialmente correctas, é um desafio. Porta para uma identidade, que ultrapassa a meta única de ser mãe. Certeza de que a vida continua para além daqueles que realmente criamos através do acto biológico da procriação. Por isso rejeito visceralmente máximas que dizem “ Se não fizer mais nada já cumpri o meu dever” ao olhar para os meus filhos bonitos, inteligentes e justos.
O meu dever, o nosso dever é de todos os dias criarmos futuro, o Nosso, e termos como dizia João Ferrão, hoje, aqui e agora “Saudades do futuro”. “A vida é dura e mais dura é a razão que a sustém”.
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