Tuesday, August 29, 2006

Ravel

Quando tomava o pequeno-almoço, só, numa casa da gente de férias, fui surpreendida com a Pavana para uma Infanta Defunta de Ravel em versão para trompa.
Às vezes não sei se a música me faz bem ou mal. Senti-me perdida, ou presa dentro da manhã “Como um fruto que mostra/Aberto pelo meio/A frescura do centro”, onde a música escorria lenta e redonda, abrindo-me as portas do paraíso.
Ainda guardo no corpo os seus efeitos e devo talvez procurar respirar três vezes por minuto para, incorporando-a, dela recolher a sua dádiva.

3 comments:

Anonymous said...

Caríssima Maria,

poderemos, se assim o entender, conversar por email; que me diz?

Aceite um abraço do

Pedro Chagas Freitas

Anonymous said...

“Como um fruto que mostra/Aberto pelo meio/A frescura do centro”












































S

maria said...

" Como um fruto que mostra/Aberto pelo meio/ A frescura do centro" Exactamente.Bom dia.