Quando tomava o pequeno-almoço, só, numa casa da gente de férias, fui surpreendida com a Pavana para uma Infanta Defunta de Ravel em versão para trompa.
Às vezes não sei se a música me faz bem ou mal. Senti-me perdida, ou presa dentro da manhã “Como um fruto que mostra/Aberto pelo meio/A frescura do centro”, onde a música escorria lenta e redonda, abrindo-me as portas do paraíso.
Ainda guardo no corpo os seus efeitos e devo talvez procurar respirar três vezes por minuto para, incorporando-a, dela recolher a sua dádiva.
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3 comments:
Caríssima Maria,
poderemos, se assim o entender, conversar por email; que me diz?
Aceite um abraço do
Pedro Chagas Freitas
“Como um fruto que mostra/Aberto pelo meio/A frescura do centro”
S
" Como um fruto que mostra/Aberto pelo meio/ A frescura do centro" Exactamente.Bom dia.
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