Na Casa da Música com a Orquestra de Jovens da União Europeia dirigida por Bernard Haitink.
A Casa e a Hora
Gosto particularmente da Casa da Música ao crepúsculo. Da atmosfera progressivamente mais intimista, que nos vai focando no palco, que conquista à noite, toda a sua luminosidade.
Da Sifonia
Luminosidade da Sinfonia de Mahler. A sétima. Que eu não conhecia. Também ela uma sinfonia de contraste, que balança de linhas melódicas que são por vezes, para os meus ouvidos de leiga, demasiado previsíveis e bucólicas, para se romperem com o estretor violento dos metais. Contraste que nos põe em conflito connosco e com a música.
Da orquestra e da direcção
Bernardo Haitink deliciosamente discreto e preciso, dirige uma orquestra que, com personalidade, nos leva em segundos, do mais pacífico momento à exaltação dos sentidos.
Gostei
O salto talvez esteja em apreender a gostar da música mesmo que ela não sublinhe o nosso gosto, o nosso modo de estar no mundo e o nosso estado de espírito.
Gostar de Mahler, para além do Adagietto da 5ª Sinfonia*, é um desafio que gostei de jogar e venci.
* esse sim sublinha aquilo que me é mais caro- sobriedade, dramatismo, intensidade - Talvez porque é uma declaração apaixonada a Alma.
Duas Notas: Não consegui o programa " que excepcionalmente só se vendia no bengaleiro” à entrada e fui de Metro.
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2 comments:
como és bonita, mãe.
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