Fui ver com o Pedro o Código Da Vinci. Exitei em escrever.Nem ele nem eu gostamos. Passamos quase três horas numa sala a ver um filme que não nos disse nada: nem pela construção do discurso, nem pelo encademento das cenas ou por elas próprias, nem pelo argumento, nem pelo desempenho de actores.
Gosto de policiais. Neste, tudo é tão previsível e explicável que não suspende, nem prende o espectador. As explicações simbólicas, secretas, cabalísticas ou gnósticas, são tão superficiais que nos fazem esboçar sorrisos de inverosimilhança. É tudo muito leve e descosido para constituir a verdadeira razão. A única frase que retiro do filme é dita por Tom Hanks “ Ou se acredita ou não se acredita!”, por isso não serão desmentidos históricos ou de segredos bem guardados, que modificarão a face da história, nem destruirão uma crença ou uma religião. Ela alimenta-se dela própria e destas especulações paralelas que a confirmam. O fundamento é o mesmo, depende apenas daquilo em que se acredita.
Alguns factos que poderiam ser interessantes na caracterização psicológica das personagens, que não existe de todo, são dados ao desbarato e apenas preenchem tempo do filme: a origem do sentimento claustrofóbico de Tom Hanks ou o poder magnético das mãos de Audrey Tautou.
Não li o livro, mas depois do filme que vi, não irei lê-lo. Mas vê-lo teve pelo menos o mérito de me atirar sofregamente para o Quinteto de Avignon, de Lawrence Durrel que fundamentou a construção da minha personalidade em momento de viragem.
Gosto de policiais. Neste, tudo é tão previsível e explicável que não suspende, nem prende o espectador. As explicações simbólicas, secretas, cabalísticas ou gnósticas, são tão superficiais que nos fazem esboçar sorrisos de inverosimilhança. É tudo muito leve e descosido para constituir a verdadeira razão. A única frase que retiro do filme é dita por Tom Hanks “ Ou se acredita ou não se acredita!”, por isso não serão desmentidos históricos ou de segredos bem guardados, que modificarão a face da história, nem destruirão uma crença ou uma religião. Ela alimenta-se dela própria e destas especulações paralelas que a confirmam. O fundamento é o mesmo, depende apenas daquilo em que se acredita.
Alguns factos que poderiam ser interessantes na caracterização psicológica das personagens, que não existe de todo, são dados ao desbarato e apenas preenchem tempo do filme: a origem do sentimento claustrofóbico de Tom Hanks ou o poder magnético das mãos de Audrey Tautou.
Não li o livro, mas depois do filme que vi, não irei lê-lo. Mas vê-lo teve pelo menos o mérito de me atirar sofregamente para o Quinteto de Avignon, de Lawrence Durrel que fundamentou a construção da minha personalidade em momento de viragem.
P.S( sem ser Princesa Sophie) - o Pedro diz que ficou com vontade de ler a descodificação do código
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