Como previsto ontem fui ao Coliseu. Dispus-me para isso e ainda que sem companhia, desperdiçando um bilhete oferecido, entrei numa sala vazia (pelas minhas contagens estariam trezentas pessoas). Mais do que do concerto, gostei da atmosfera. A orquestra, de jovens tocou na plateia. Os músicos, quando não tocavam a obra que se ouvia, vinham sentar-se ao nosso lado e aplaudiam efusivamente os seus colegas.
A Suite Tenente Kijé de Prokofief, não conhecia. Música de filme, adaptada depois a suite, assentava exactamente na juventude da orquestra. Gostei bastante, pela particularidade da forma e da alegria nostálgica, tão russa e tão nossa.
O concerto para clarinete de Mozart, que ouvi pela segunda vez na mesma semana, foi muito diferente do que ouvi dirigido e tocado por António Saiote. Gostei mais do primeiro, onde António Saiote demonstrou experiência e sensibilidade, quando ontem sobressaía exaltação e força.
A sinfonia n.º 5 de Schostakovitch, que conheço da interpretação que tenho pela Filarmónica de Viena dirigida por Mariss Jansons, desiludiu-me um pouco. Aos meus ouvidos de leiga, algumas coisas não bateram certo e a comunhão entre as cordas e os metais não foi, como esperava, plena. Também as cordas quando tocam sozinhas na atmosfera intimista que em crescendo nos permitem elevar até aos clímaxes que se sucedem ao longo de toda a obra perdiam afinação, sobretudo nas partes que antecedem a entrada dos outros instrumentos.
Mas soube-me muito bem, quanto mais não seja quando hoje escrevo ao som da interpretação que possuo.
A Suite Tenente Kijé de Prokofief, não conhecia. Música de filme, adaptada depois a suite, assentava exactamente na juventude da orquestra. Gostei bastante, pela particularidade da forma e da alegria nostálgica, tão russa e tão nossa.
O concerto para clarinete de Mozart, que ouvi pela segunda vez na mesma semana, foi muito diferente do que ouvi dirigido e tocado por António Saiote. Gostei mais do primeiro, onde António Saiote demonstrou experiência e sensibilidade, quando ontem sobressaía exaltação e força.
A sinfonia n.º 5 de Schostakovitch, que conheço da interpretação que tenho pela Filarmónica de Viena dirigida por Mariss Jansons, desiludiu-me um pouco. Aos meus ouvidos de leiga, algumas coisas não bateram certo e a comunhão entre as cordas e os metais não foi, como esperava, plena. Também as cordas quando tocam sozinhas na atmosfera intimista que em crescendo nos permitem elevar até aos clímaxes que se sucedem ao longo de toda a obra perdiam afinação, sobretudo nas partes que antecedem a entrada dos outros instrumentos.
Mas soube-me muito bem, quanto mais não seja quando hoje escrevo ao som da interpretação que possuo.
Concerto pela Orquestra Juvenil de Sindney, 11 de Julho, Coliseu do Porto
3 comments:
:')
quando aí for já não irá sozinha, mas vamos ser três tolinhas que vão estar aos pinchinhos e de ouvidos à escuta. *
guida, ou a amiga da joana
Fico ansiosamente à espera.
Very pretty site! Keep working. thnx!
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